quinta-feira, 9 de junho de 2011

A banda ou nada...ABANDONADA.


Nota:
Este fim de semana viajarei a Tangará da Serra-Mt, aproveitarei o passeio para gravar imagens do clip da nova música que estou gravando, Tangará Blues. Depois contarei aqui como foi essa experiência.

Um pouco sobre divulgação na internet. (parte 1)
Quando o assunto é divulgação na internet, da pra pensar que é algo totalmente desconexo, confuso e e desencontrado, e muitas vezes é assim mesmo. Mas com uma olhada mais tranquila, percebemos que ela reflete o que o mundo é no dia a dia, na vida real.  Por exemplo na vida real, alguns caminham devagar, outros mais rápido, ainda outros desnorteados e há aqueles que seguem um rumo certo, mas no geral todos por convenção caminham pela calçada, de modo que caminhar na calçada e não no meio da rua fica sendo o senso comum, independente de como se caminha. Se você escrever no google a pergunta: Como divulgar minha música na internet?, verá que todos estão seguindo a mesma receita, usando as mesmas ferramentas. Quando digo todos, significa todos mesmo. Do Justin Bieber ao Amado Batista, do Metallica a banda de pagode na fronteira do Brasil com o Uruguai. De modo que pergunto-me. Se todos estão usando as mesmas coisas, qualquer um pode seguir este modelo ou conjunto de ferramentas virtuais?
Entra aí o bom senso, as varias ferramentas disponíveis nem sempre são vantajosas, pelo menos, não em determinados momentos de sua jornada musical.
A receita básica amplamente usada varia entre outras coisas em:
               Receita 1)Participar em redes sociais(orkut, facebook,limão...)
Nessas redes você cria um perfil e muitos dizem que você precisa criar uma comunidade. Bom, no meu caso eu tenho sido favorecido em divulgar por meio do meu perfil no orkut, mas quanto a criar uma comunidade tenho minhas restrições:
No caso de divulgação ao meu ver a comunidade tem duas tarefas básicas:
a)      Divulgar os eventos do artista, e sendo assim, só teria sentido se você já tem uma estrutura de apresentações ao vivo, no meu caso, que não faço shows, estou montando um trabalho, não se aplica. E mesmo que você tenha, reflita se vai ser algo dinâmico, pois nada mais chato do que uma comunidade estagnada.
b)      Ser um local de troca de informações de pessoas que curtem teu trabalho, de modo que pra mim soa ilegítimo não partir do seu publico a iniciativa. Quase como criar um fã clube de si mesmo.
Receita 2)Divulgue em sites que patrocinam músicos iniciantes.
               Os mais comuns são o PalcoMP3; Bandasdegaragem; OiNovosom; Myspace; Recanto das letras...enfim, existem muitos. Mas voce acaba caindo no gargalo de como divulgar, como fazer o internauta “linkar” sua página. Eu preferi escolher um só para divulgar embora tenha postado em quase todos. Foi o PalcoMP3. Porque? Ele é um dos únicos que funciona com “streaming”,(toca a musica assim que você acessa a página, sem precisar teclar o play, dowload ou esperar carregar), o que ajuda bastante no caso de pessoas que não tem muita intimidade com navegação em internet. Ele tambem permite o download direto sem precisar de nenhum aplicativo específico. A desvantagem dele é a própria interface que é pouco atrativa, modesta pouco configurável em comparação aos outros como o myspace, mas talvez essa simplicidade é que deixe ele leve.
               Se você concentrar a divulgação em apenas uma dessas páginas, o número de acessos pode te alavancar para as próprias sugestões e promoções que o site proporciona devido a boa taxa de visitações. Sites de divulgação gratuita vivem de anúncios que colocam na sua página, de modo que é óbvio que possuem mecanismos que contam suas visitas para direção de seus clientes.  Sem divulgação o que tenho observado é que o numero de visitas é perto de zero. A única surpresa que tive foi do site www.recantodasletras.com.br onde postei algumas letras antigas com intenção de registro. Postei também minhas musicas atuais, mas nunca divulguei. O fato é que o número de visitas e audições é bem considerável, parabéns a eles.

Semana que vem quero falar sobre blog, videos no youtube, tweeter e site próprio. Mas a idéia que desde ja quero passar é que a internet se assemelha ao modo como nos vestimos. Todos tem que usar roupas, mas uns fazem com mais bom gosto e critério do que outros, e é isso que tento encontrar e infundir no meu trabalho musical.

Lista ideal de equipamentos para gravação. (parte um);

               Algumas semanas atrás falei sobre uma lista básica de equipamentos e softwares para gravação caseira, sendo aquela, a estrutura que gravo até hoje, mas tenho pesquisado e trocado ideia com pessoas muito mais experientes do que eu que possuem equipamentos quase que perfeitos para gravações excelentes, a lista é grande de modo que hoje vou pincelar dois itens primordiais.

01 Pc dedicado exclusivamente pra musica, sem internet, sem anti virus...
               Os pcs atuais ja possibilitam 4g de memoria ram, de modo que se é essa a tendência, nem pense em fugir. O mesmo se aplica aos novos processadores I3 ou superior,(I5 ou I7),da Intel. A linha Core duo está saindo fora e isso eleva o preço de peças de reposição.
               01 Mesa de som com no  mínimo de 4 entradas balanceadas. Permitem um ganho muito superior ao plug P10, principalmente para voz e violão
               Semana que vem falarei sobre placas de som mais usadas

A história da “banda ou nada”....Abandonada



Quando a Extrupthor se desfez, talvez por imaturidade, falta de perspectiva ou por mudança nos rumos pessoais, eu, o vocalista Renato Mano e o tecladista Chicão, nos sentimos abandonados, tínhamos um trabalho que precisava ser iniciado do zero, um repertório para criar, sem falar que não tínhamos um local pra ensaiar, mas rockeiro sempre se vira e o desejo de permanecermos músicos era muito forte. Alem disso era preciso um novo guitarrista e baterista. Nesse ponto você deve ter percebido que não estava muito boa a situação pro nosso lado. Gosto da frase do livro a arte da guerra que diz para nunca deixarmos o inimigo sem chance de escapar, porque dai ele pode se fazer grande em iminência da morte e te vencer. Esse sentimento de falta de saídas naquela época nos despertou tamanha vontade a ponto de exclamarmos “a banda ou nada”. Desse período saiu o nome da banda, um trocadilho “ABANDONADA”. Com sangue novo, novos músicos, um repertório com bastante covers e musicas próprias com pegada pujante e um nível técnico que até então eu nunca havia tocado com nenhuma outra banda anterior. Fizemos muitos shows no meio underground e levávamos bem a serio o nosso trabalho, mas sabe como é banda com muitos covers, a exigência de reciclagem do repertório é muito alta o que as vezes entristece quem ama composições próprias. De modo que esse profissionalismo mal direcionado acabou esfriando a essência e nos sentimos distantes e “abandonados”. Nessa época eu fui o primeiro a abandonar a banda que respirou mais uns dias e expirou.
Um pouco decepcionado e ja entrando em 1992 parti para uma nova experiência de vida que alavancou outros projetos musicais, a ATIVA DISCOS. Não perca o próximo post.

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PROXIMO POST: TODA QUINTA FEIRA, ou no comecinho da sexta pra quem vive no horário de Brasilia...hehe

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